Ódio a Israel faz crescer em 235% o antissemitismo no mundo; atos mais severos desde 1930, diz estudo

Judeus de todo o Ocidente se sentem inseguros e os que falam hebraico são espancados no metrô das capitais da Europa. Quem carrega bandeira [israelenses] nas ruas são assassinados.

Houve um aumento significativo nos incidentes antissemitas em todo o mundo. É o que aponta o relatório anual publicado pelo Ministério da Diáspora em parceria com a Organização Sionista Mundial e a Agência Judaica. O levantamento corresponde ao período de 2023 a janeiro de 2024.

O Ministro dos Assuntos da Diáspora, Amichai Chikli, destacou que o “ódio a Israel em todo o mundo é o mais severo desde a década de 1930 do século anterior.” Segundo ele, “os judeus de todo o Ocidente se sentem inseguros. Os que falam hebraico são espancados no metrô das capitais da Europa. E os judeus que carregam bandeiras [israelenses] nas ruas são assassinados”.

Chikli afirmou também que “as observações antissemitas mais severas são feitas pela Autoridade Palestina. A nossa principal recomendação é passar da fase defensiva para a fase ofensiva”.

Assim, Amichai admitiu ser necessário “abrir processos contra o Hamas e as organizações palestinas por causa do antissemitismo e da incitação ao terror”. De acordo com ele, a “Autoridade Palestina prega o terror e paga terroristas. Temos que saber como combater isso com as ferramentas adequadas”.

Dados do relatório – De outubro a dezembro, conforme revela o relatório, o antissemitismo aumentou em seis vezes, o que significa um nível recorde. Os dados mostram ainda que os incidentes antissemitas foram elevados em 235%, se comparado com os números registrados nos meses de janeiro a setembro de 2023. Isso evidencia que o avanço no antissemitismo tem sido impulsionado pela guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, que foi iniciada em 7 de outubro do ano passado.

Os incidentes estão dispersos globalmente. Os Estados Unidos lideram esses acontecimentos com 43%, depois está a Europa, com 35%.

O documento também destaca um aumento de 33% nos ataques violentos antissemitas, em 2023, quando comparado com 2022. Conforme as estatísticas, 48% deles estavam relacionados à Operação Espadas de Ferro [ataque direto do Hamas contra os cidadãos de Israel].

Dos ataques violentos antissemitas, 46% ocorreram nos EUA. Em segundo lugar, está a Grã-Bretanha, com 16%, depois está a Alemanha, com 9%. Empataram França e Canadá, que apresentaram 6% cada. Já a Austrália registrou 2,5%.

Ao analisar cada país, o relatório indica que a França apresentou o maior aumento de eventos antissemitas, alcançando 1000%, a seguir está Canadá com 800%. A Austrália atingiu 738%, os Estados Unidos alcançou 337%, e Alemanha, 320%. Com informações Jerusalem Post.

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