Emprestei o livro “Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria”, de autoria do pastor Ciro Zibordi, a um rapaz que estava de viagem marcada. Como o jovem era adepto do G-12 e defensor de temas como maldição hereditária, cobertura espiritual e atos proféticos, dentre outras bizarrices, julguei que a leitura da obra contribuiria para aclarar-lhe a mente.
Um mês depois, já de volta, indaguei o moço sobre o que achara do livro, e ele, de pronto, respondeu: “Li e gostei de algumas coisas, mas de outras não”. Expliquei que o autor citava na obra diversas referências bíblicas para embasá-la, especialmente as Epístolas do apóstolo Paulo. “É… mas esse Paulo não era lá essas coisas também não”, decretou.
Na falta de argumentos bíblicos, meu interlocutor preferiu descredibilizar o apóstolo. Ora, foi Paulo que nos ordenou a sermos seus imitadores, como ele era de Cristo (1 Co 11.1). Era um exemplo para nós.
Tal qual esse inconsequente jovem, muitos estão na igreja negando a suficiência de Cristo e de Sua Palavra, e, na condição de neófitos,
dão mais crédito ao que seus “ungidos” escrevem e pregam, disseminando um falso evangelho diferente do que Paulo ensinou.
Veja o que disse o apóstolo dos gentios: “Mas, se alguém, mesmo que sejamos nós ou um anjo do céu, anunciar a vocês um evangelho diferente daquele que temos anunciado, que seja amaldiçoado! (Gl 1.8).
Cristãos imaturos não têm discernimento, bem diferentes dos crentes de Bereia, os quais, ao ouvirem a mensagem do apóstolo, conferiam pelas Escrituras se as coisas eram mesmo assim (At 17.11).
Manipulados, tais crentes desconhecem a graça de Deus, sofreram lavagem cerebral e se deixam enganar, vivendo à mercê de lobos vorazes. Não atentam para o verdadeiro evangelho, não permanecem na doutrina dos apóstolos e servem ao deus deste século.
Por essas pessoas devemos orar para que Deus tenha misericórdia delas e lhes mostre o caminho em que devem andar.