Como perguntar não ofende, permita-me fazer uma pequena indagação: você seria capaz de dar a vida por pessoas ingratas e vis? Você verteria seu sangue por gente rebelde e contradizente, para a qual havia estendido as mãos todos os dias? Não mesmo, né? Nem eu!
Jesus, porém, fez isso! Ele esvaziou-se a si mesmo e, espontaneamente, tomou nosso lugar. Por pessoas boas é possível que alguém ouse morrer. Mas com Cristo foi totalmente diferente! Ele morreu por nós, quando ainda éramos pecadores (“… o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus”).
Na verdade, nós é que deveríamos encarar esse sacrifício, mas Ele preferiu os cravos, derramou seu sangue e, numa terrível cruz, morreu para que vivêssemos. E ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos, para nunca mais morrer. Por isso Paulo declarou: “Ele é a primícia dos que dormem”.
Como assim? Eu explico: os que ressuscitaram antes dele voltaram a morrer, todavia Jesus está vivo para todo sempre. Se hoje nós amamos a Cristo, é porque Ele nos amou primeiro .
Por isso Ele é descrito num hino (HC 233) como “riqueza de amor”. Não dá nem para explicar a sublimidade dessa entrega. Também, pudera! Quem pode o seu amor contar? Quem consegue definir o inefável ou descrever o indescritível?
Assim é o amor de Cristo. Não posso descrevê-lo, mas se eu pudesse contar toda a glória que brilha no meu coração e pudesse contar do meu Mestre, e o mundo atentamente me escutasse, contaria os ensinos de Cristo, o seu incomparável amor e perdão.
Gostaria que você caminhasse junto comigo nessa gloriosa missão. Quem pode o seu amor contar? Ninguém, absolutamente! Já que isso é impossível, convido-o a viver Jesus e, a exemplo de Paulo, também mover-se e existir nele.
Jesus é a expressão da glória de Deus. Jesus é Deus. E Deus é amor!
Por: Enoque Brandão – Pastor e Jornalista