O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante do ex-presidente Jair Bolsonaro, não firmou oficialmente uma delação premiada. Fontes ligadas a Cid afirmaram ao site Revista Oeste que, embora esteja colaborando com a verdade nas investigações, não há acordos em discussão.
“Tivemos acesso somente a quatro volumes dos processos”, mencionou uma fonte próxima a Cid. Ela acrescenta: “Se houvesse uma delação, ninguém estaria sabendo, pois isso implicaria em diversas diligências sigilosas.”
A GloboNews divulgou que Cid já havia selado um acordo com a Polícia Federal. Contudo, o Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa clarificar as condições para tal acordo, e o Supremo Tribunal Federal (STF) deve aprovar para que a delação seja efetivada.
Conforme relatado pelo jornal O Estado de São Paulo, Cid encontrou-se com o ministro Alexandre de Moraes, do STF, na quarta-feira. Ainda que o MPF se oponha à delação, a Polícia Federal, respaldada por uma decisão de 2018 do STF, tem autonomia para prosseguir. Cid recentemente prestou depoimentos extensos à PF, alguns chegando a seis horas de duração.
Fonte: Hora Brasília
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